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Diário de uma Alquimista

blog pessoal de andreia gonçalves

Diário de uma Alquimista

blog pessoal de andreia gonçalves

11 de Junho, 2019

Pandora, a joia mais querida de todos

Andreia Gonçalves

Conheci-a num dia de verão na casa da minha irmã e mal me viu mijou-se toda de medo. A minha irmã e o meu cunhado tinham acabado de adotar a Pandora. Ela queria tanto uma pandora (pulseira) que o meu cunhado resolveu oferecer-lhe uma patuda de quatro patas.

Com apenas três meses de vida, preta, tão magrinha que até os ossos pareciam sair da pele, aquele ser vivo já tinha uma história de vida para contar. Tinha sido abandonada, juntamente com os irmãos, da janela de um carro em movimento. No canil foi fácil ser escolhida: irrequieta, aos saltos, destacava-se dos restantes como a dizer “escolham-me a mim, escolham-me a mim”.

Tal como eles, também eu me derreti assim que a vi. Tão frágil, com um olhar meigo, ainda meio amedrontada sem saber qual seria a sua sorte. Em poucos dias percebeu que tinha sido acolhida numa família com muito amor!

A Pandora tornou-se o elemento mais novo da família e o centro das atenções. Já ninguém consegue viver sem ela. Até mesmo o meu pai, que era o maior opositor em ter animais em casa, se derrete a brincar com ela ou a dar-lhe “sebas” (nome típico usado cá em casa para designar petisco, guloseima) sempre que ouve a palavra mágica “toma”. A Pandora, assim que dá conta dele na cozinha, já sabe qual o lugar cativo à espera da dita “seba”. E sabe posicionar-se estrategicamente debaixo da mesa durante as refeições porque sabe que lhe calha sempre qualquer coisa. A minha mãe acha que a cadela se alimenta como um humano e como nunca recusa comida significa que está sempre cheia de fome, coitadinha! Por mais que lhes expliquemos que há uma dose máxima por dia que não deve ser ultrapassada, ela acha que queremos que a cadela passe fome! A minha avó usa a cadela como aquecedor para os pés, pedindo-lhe que se sente em cima deles, ou como cúmplice, desviando a comida que não quer para debaixo da mesa.

Lembro-me quando lhe comprei a caminha nova e a forma como agradeceu e a mostrou à minha irmã quando chegou a casa. Foi recebê-la à porta, como sempre, e correu para a cama, sentando-se na pontinha como a dizer “olha aqui o que eu recebi”. Vários investigadores dizem que a relação entre cães e humanos também é regida pela ocitocina, hormona responsável pelas relações afetivas e pelo prazer. Tudo começa com a força do olhar: os cães e os donos fortalecem os laços emocionais quando se olham, porque os níveis de oxitocina no sangue aumentam. É assim que funciona o amor e eu acredito nisso. Todos queremos que ela seja feliz e saudável. Todos queremos o seu bem-estar. E ela corresponde com carinho, proteção, brincadeiras, lambidelas e muitas peripécias!

Foi por isso que criei uma página de instagram para contar algumas das trapalhadas e para eternizar de alguma forma a Pandora e o amor que todos em casa temos por ela.

São muitos os episódios engraçados com a Pandora como protagonista. Prometo ir relatando aqui alguns deles. Entretanto, vão seguindo a vida agitada da cadela mais estilosa do instagram em www.instagram.com/pandora_thepuppy

05 de Junho, 2019

RITUAIS #1

Andreia Gonçalves

ESCALDA-PÉS

Hoje foi um daqueles dias em que cheguei a casa com os pés feitos num oito! Não costumo andar de saltos altos porque não me sinto confortável, mas confesso que gostava de ter esse hábito. Digam lá que andar de salto alto não ficam todas muito mais elegantes e bonitas? Pelo menos para mim é assim que me sinto. Adoro sapatos! Rasos, altos, cunhas, chinelos, ténis, alpergatas, pantufas, botas, sandálias, enfim…não sou esquisita! Mas andar de saltos altos diariamente é um martírio, pois no final do dia não aguento os pés. Há quem diga que é uma questão de hábito, mas tenho as minhas dúvidas. Ou, como costumo dizer, fui um homem noutra vida e não de adapto às alturas!

Para ajudar me ajudar a resolver esse problema resolvi começar a fazer um escalda-pés. Bem sei que nem sempre temos tempo para isso quando chegamos a casa no final do dia, há sempre muita coisa para fazer: ou o jantar, ou os filhos, lida doméstica, uma série de coisas (no meu caso os treinos), e nem sempre o dia estica.

Bom, mas sempre que posso faço um escalda-pés, muito fácil e rápido de se fazer e que alivia os pés e ao mesmo tempo é o meu momento de praticar a arte de fazer nenhum!

Uso estes sais de banho da Branquinha Cosmética Natural, aromatizados com sinergias de óleos essenciais, disponíveis em vários aromas, de acordo com o objetivo que se pretende:

sensualidade para nos sentirmos confiantes

tranquilidade para acalmar após um dia de trabalho

energia para aliviar o stress do dia a dia

harmonia para equilibrar a mente e o espírito.

Basta deitar na água quente e disfrutar. Os aromas vão ajudar a restaurar o seu equilíbrio físico e mental. Podemos usá-los num banho de imersão. Eu não tenho coragem de encher a banheira de água…por questões ambientais, mas não critico quem o faça.

Outra sugestão é colocar os sais num recipiente em água quente na casa de banho para purificar o ar enquanto toma duche.

E vocês, qual é o vosso ritual?