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Viajar é das melhores coisas da vida! Conhecer, descobrir, cheirar, sentir outros sítios é sem dúvida um privilégio e acima de tudo uma terapia! Resolvi tirar férias esta quarentena para ir espairecer. Para dizer a verdade já tinha planeado tirar estes dias, é um hábito já fazer um interregno por altura da Páscoa. Estas férias foram diferentes, com um destino verdadeiramente surpreendente: estar em casa!
Mas o melhor estava para vir porque 2020 era O ANO: a nossa lua de mel! Era a nossa viagem de sonho e que tinha sido planeada ao pormenor para que fosse inesquecível, mas acima de tudo absorver o máximo a experiência.
O destino escolhido era a Tailândia. A ideia era começar no Norte em Chiang Mai e Chiang Rai, descer até a Banguecoque e depois rumar a sul para uma semana entre ilhas para aproveitar as praias. Para dizer a verdade viajo mais cá dentro do que para fora do país, mas sinto um bocadinho de desilusão porque sinceramente não sei se conseguiremos alguma vez fazer uma viagem destas. Resta-nos esperar para ver! Ainda pensamos em escolher outro destino, mas temos esperança que o próximo ano nos deixe voar até ao outro lado do mundo!
Decidimos, então, ir explorar a Costa Alentejana - chamei-lhe Rota de Mel.
Começamos em Melides, Lagoa de Melides, Praia Costa do Norte, S. Torpes, Samoqueira, Porto Covo, Ilha do Pessegueiro, Vila Nova de Mil Fontes, Furnas, Almograve, Cabo Sardão, Praia do Tonel, Zambujeira do Mar, Alteirinhos, Carvalhal, Azenhas do Mar, Praia da Amália, Praia de Odeceixe, Praia do Vale dos Homens, Praia do Carriagem, Aljezur, Ponte da Atalaia, Praia Monte Clérigo e Arrifana. A ideia era ir até Sagres, mas já não tivemos oportunidade, por isso vamos voltar de certeza para acabar esta Rota de Mel. Eu que sou uma control freak das listas e da organização deixei-me levar e não me preocupar onde ficava nem a que horas comia, nem o que ia fazer. Foram umas férias descontraídas, a dois, e sem preocupações com covides (mas com os devidos cuidados).
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Ainda fizemos um percurso pedestre nas Dunas de Almograve, uma experiência fantástica que quero muito repetir e quem sabe fazer a Rota Vicentina. Há destinos que nos ficam na memória e nos marcam pela beleza, pela companhia, pelo significado que têm para nós numa determinada altura da nossa vida.
E por isso que dizemos muitas vezes que queremos repetir os lugares onde já fomos felizes para voltar a sentir o mesmo fascínio, a mesma felicidade.
Pela minha experiência em repetir destinos, há sempre coisas para olhar com outros olhos. O importante, a meu ver, é encontrarmos um equilíbrio entre o fazer e o ser, entre fazer listas e deixar-se ir, entre produzir resultados e o caminho que fazemos para lá chegar - “happiness is not a destination,it is a way of life”.
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