Dia 3: Quem não é para descansar, não é para trabalhar
O calendário do advento da Alquimista
A minha mãe costuma dizer muitas vezes: quem não é para comer, não é para trabalhar. Trocando por miúdos, significa que quem não come bem deliberadamente, também não se pode esperar que o trabalho dessa pessoa vá render grande coisa. Eu tenho a minha própria versão deste ditado popular: quem não é para descansar, não é para trabalhar. Tão importante como trabalhar bem é descansar bem. E eu gosto mesmo de trabalhar. Sou daquelas pessoas que não consegue estar muito tempo parada sem fazer nada, não sei o que é estar no sofá quieta durante muito tempo. Quando isso acontece é quando estou doente e mesmo assim tenho de controlar tudo à minha volta. Talvez seja um pouco control freak… mas é só um bocadinho! No entanto, não abdico do tempo para mim, do tempo para descansar.
Uma boa saúde mental depende da maneira como encaramos algumas situações na nossa vida, mas também de saber descansar.
A maioria das pessoas associa descanso a ócio ou preguiça (em algumas situações, de facto, é!). Alguns psicólogos dizem que, tal como outros comportamentos, também se aprende a descansar. Não levar o descanso a sério, ou não se preocupar em desenvolvê-lo, traz muitas consequências prejudiciais ao nosso corpo, como stress, ansiedade, irritabilidade, confusão e em situações mais críticas depressão. Além de outros problemas ao nível das competências sociais.
As situações difíceis têm sempre solução e, por isso, temos de aprender a lidar com elas e a arranjar estratégias para conseguirmos avançar. Descansar bem ajuda-nos a ter clareza, paciência e potencia o reforço positivo na forma como encaramos a vida em geral.
A mente tem uma relação direta ou indireta com o corpo. Assim, à medida que “alimentamos” bem a nossa saúde mental, melhor será a nossa saúde física. O importante é reconhecer quando precisamos parar e fazer uma pausa para nos recuperarmos bem e continuar a evoluir.
Para cuidar do nosso corpo e da nossa mente basta reconectarmo-nos com a natureza. Não precisamos de correr todos os dias, de ir ao ginásio todas as semanas, de ter um treinador personalizado, ou de ter uma alimentação cheia de regras…nada disso. Um passeio com a minha Pandora no meio do silêncio: para mim é terapêutico, para ela é uma alegria poder correr livremente!
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